Por que um corante, sintetizado em 1876 está sendo indicado para uso oral

  

Melhora do Sistema Imune (clique para valor)

Ganoderma ------------ 400mg

Ácido ascórbico ------- 100mg

Selenometionina ------ 100mg

Azul de metileno ------20mg

 

Emagrecimento (clique para valor)

Azul de metileno -----30mg

Tomar duas vezes ao dia

 

Aumento de Energia

Citrulina ---------------------500mg (aumenta produção  de mitocôndria)

 

Coenzima q10 ----------------------- 30mg

 

Acido lipoico ---------------------------- 50mg

 

Azul de metileno -----20mg

 

Tomar duas vezes ao dia, nas refeições 

 

Sobre o Azul de Metileno

Azul de metileno (AM) é uma fenotiazina sintetizada em 1876  pelo químico alemão Heinrich Caro, altamente solúvel em água e solventes orgânicos. Por isso possui alta permeabilidade nas membranas biológicas penetrando livremente nas mitocôndrias, lisossomos e núcleo (1,2). 

O Azul de metileno  de fórmula C16H18ClN3S e peso molecular de 319,9 g/mol é também conhecido como Methylthioninium chloride, [7-(dimethylamino)phenothiazin-3-ylidene]-dimethylazanium;chloride),   Methylthionine chloride, Basic blue 9, Blue Swiss, Chromosmon, Methylene Blue N

 

 Indicações do Azul de Metileno

- Potente Antioxidante

O azul de metileno é um potente antioxidante e inibe a produção superóxido (que danifica as estruturas celulares) (14). 

 

- Auxiliar na Queima de Gordura

Ativa a AMPK (proteína quinase) e aumenta a beta-oxidação, transformando a gordura  em Acetil Coa mais rapidamente.  

“A AMPK está envolvida na redução do armazenamento de gordura, regula a captação de glicose, cria novas mitocôndrias, elimina o lixo celular que se acumula dentro das células.”

 

- Retarda o Envelhecimento Precoce

Protege contra distúrbios degenerativos: a medida que envelhecemos a ativação de AMPK celular diminui

O azul de metileno impede o encurtamento dos telômeros. Quanto mais encurtado o telômero, maior serão os problemas relacionados a idade

 

 

- Alzheimer, Parkinson e Huntington

- O azul de metileno atravessa a barreira hematoencefálica e aumenta a bioenergética cerebral. (2,3,4, 5,6, 7, 8, 9, 10, 11). 

- O azul de metileno reduz o beta-amilóide,  principal constituinte das placas de amiloide presentes  no cérebro de pacientes com Alzheimer.

- Reduz a agregação da proteína tau (seu número está diretamente relacionado com o grau de severidade da doença)

  

- Fadiga, Aumenta a Função Muscular 

“Aumenta fosforilação oxidativa mitocondrial via transferência alternativa de elétrons na cadeia mitocondrial (12). Aumenta a beta-oxidação e eleva a geração de ATP (13)” 

- Memória, criatividade, aumento da cognição 

 Melhora a memória de retenção: doses de 1 a 2 mg/kg logo após ter estudado ajuda a absorver o conteúdo aprendido, e também ajuda na memória de curto, médio e longo prazo (10)

 

Importante

O azul de metileno pode conter metais pesados. Utilizamos o azul de metileno P.A., que não contém metais pesados

 

Efeitos Colaterais

AM é droga segura quando utilizada em doses terapêuticas, <2mg/kg/dia. Em altas doses pode provocar arritmias cardíacas, vasoconstrição coronária, diminuição do débito cardíaco, do fluxo sanguíneo renal e fluxo sanguíneo mesentérico, aumento da pressão em artéria pulmonar e diminuição das trocas gasosas no pulmão.

Pode provocar dor de cabeça transitória. Para diminuir esse sintoma diminuir a dose e aumentar gradativamente.

AM é relativamente contraindicado em pacientes com deficiência de G6PD (glucose-6-phosphate dehydrogenase) podendo provocar hemólise (Clifton-2003). Os neonatos são particularmente vulneráveis aos efeitos adversos do AM apresentando, hiperbilirrubinemia, metahemoglobinemia, anemia hemolítica, insuficiência respiratória, edema pulmonar e foto toxicidade.

Por inibir a MAO (monoamine oxidase) funciona como leve antidepressivo. Evite tomar AM em conjunto com antidepressivos.

AM interfere na leitura do oximetro por emissão de luz resultando em leituras falsamente diminuídas da saturação de oxigênio.

 

Bibliografia

1-    Rohs, R. & Sklenar, H. Methylene blue binding to DNA with alternating AT base sequence: minor groove binding is favored over intercalation. J Biomol Struct Dyn. 21, 699–711, 2004.

2-    Atamna H., Nguyen A., Schultz C., et al. Methylene blue delays cellular senescence and enhances key mitochondrial biochemical pathways. FASEB J. 22, 703–712 , 2008.

3-    Callaway N. L., Riha P. D., Wrubel K. M., McCollum D., Gonzalez-Lima F. Methylene blue restores spatial memory retention impaired by an inhibitor of cytochrome oxidase in rats. Neurosci. Lett. 332, 83–86, 2002.

4-    Atamna, H. & Kumar, R. Protective role of methylene blue in Alzheimer’s disease via mitochondria and cytochrome c oxidase. J. Alzheimers Dis. 20(Suppl 2), S439–452, 2010.

5-    Paciullo, C. A., McMahon Horner, D., Hatton, K. W. & Flynn, J. D. Methylene blue for the treatment of septic shock. Pharmacotherapy 30, 702–715, doi:10.1592/phco.30.7.702 , 2010.

6-    Medina D. X., Caccamo A., Oddo S. Methylene blue reduces aβ levels and rescues early cognitive deficit by increasing proteasome activity. Brain Pathol. 21, 140–149, 2011.

7-    Ohlow M. J., Moosmann B. Phenothiazine: the seven lives of pharmacology's first lead structure. Drug Discov, Today 16, 119–131, 2011.

8-    Schirmer, R. H., Adler, H., Pickhardt, M. & Mandelkow, E. Lest we forget you–methylene blue…. Neurobiol Aging 32(2325), e2327–2316, 2011.

9-    Sontag E. M., Lotz G. P., Agrawal N., Tran A., Aron R., Yang G., Necula M., Lau A., Finkbeiner S., Glabe C., Marsh J. L., Muchowski P. J., Thompson L. M. Methylene blue modulates huntingtin aggregation intermediates and is protective in Huntington's disease models. J. Neurosci. 32, 11109–11119, 2012

10-                     Rojas J. C., Bruchey A. K., Gonzalez-Lima F. Neurometabolic mechanisms for memory enhancement and neuroprotection of methylene blue. Prog. Neurobiol. 96, 32–45, 2012.

11-                     Xiong Z M ,  O’Donovan M, Sun l, et al.  Anti-Aging Potentials of Methylene Blue for Human Skin Longevity . Sci Rep. 7: 2475. 2017.

12-                     Yang SH, Li W, Sumien N, et al. Alternative mitochondrial electron transfer for the treatment of neurodegenerative diseases and cancers: Methylene blue connects the dots. Prog Neurobiol.  Oct;157:273-291. 2017.

13-                     Visarius TM, Stucki JW, Lauterburg BH. Stimulation of respiration by methylene blue in rat liver mitochondria. FEBS Lett.  Jul 21;412(1):157-60. 1997.

14-                     Murat Oz, Dietrich E. Lorke, Mohammed Hasan, and George A. Petroianu. Cellular and Molecular Actions of Methylene Blue in the Nervous System Med Res Rev. 2011 Jan; 31(1): 93–117.